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Por: R$ 30,60
ISBN: 85-7773-019-3
Formato: 14x21
N° de páginas: 154
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Descrição
O crescimento populacional, a exploração imobiliária e a ocupação do
espaço territorial pelas indústrias, modificaram o cenário de Vigário Geral.
Junto a isso, as características de explorações econômicas, tornaram-se
principais responsáveis pelas degradações ambientais. Essas degradações
tiveram início no rio Meriti, o principal da região, e nos manguezais.
Ecossistemas (ricos em fauna e flora) mantinham verdadeiras cadeias
alimentares em Vigário Geral. O bairro que possuía casas com pomares,
hortas domésticas, criação de aves, suínos, hoje está condensado, possui uma
superpopulação, produto do crescimento desordenado. Tal fato eutrofizou os
mangues e rios ocasionando os impactos ambientais. O rio que servia de via
fluvial e de local de lazer, no espaço de uma vida, tornou-se esgoto. E a
memória atual não remete ao belo rio que ali existia. O mangue com
caranguejos e vegetação específica, virou uma bacia podre e perigosa de
criação de insetos. Na busca de reconstruir a memória socioambiental do
bairro que hoje sofre com o estigma da violência, o livro recorre aos antigos
moradores que são considerados herdeiros do processo de transformação,
apurando relatos da percepção em Vigário Geral. Por fim, a memória do
Bairro, nos remete a memória formadora das grandes cidades.